Herói até a defender os carcereiros

Ensinamentos

 

Por vezes recordamos os heróis. Hoje lembrei-me de Nelson Mandela (1918-2013) e de uma história que ouvi no programa Olhar o Mundo (RTP3).

Como todos sabemos, Nelson Mandela, antes de se tornar presidente da África do Sul (1994 a 1999) lutou contra o apartheid, por isso, foi julgado e mantido preso durante 27 anos, quando já era um advogado bem-sucedido.

A prisão situava-se numa ilha. Os guardas prisionais chegavam e partiam de barco. As carreiras eram poucas, por vezes, ou porque o mar não estava de feição ou porque os motores tinham avarias, chegavam atrasados.

Quando aconteciam os contratempos, sem que os homens tivessem qualquer culpa, os superiores hierárquicos levantavam-lhes processos disciplinares e eles enfrentavam sérios problemas. Então, Nelson Mandela, constituía-se seu advogado. Defendia os carcereiros.

Nelson Mandela, foi libertado em 1990. Em 1993 foi Prémio Nobel da Paz (com Frederich De Klerk). Em 1994 foi eleito presidente da República da África do Sul.

Os alhos cheiram a mofo. Quero os da ilha Graciosa

HISTÓRIAS

 

Ora vamos lá enfrentar este tema ligeiramente malcheiroso. Os alhos dão bom sabor até aos ingredientes mais insípidos. Mas, enquanto estão crus, podem afastar mais que as bruxas e o mau olhado. Ultimamente os alhos ganharam um cheiro diferente. Pior. Os alhos cheiram a mofo.

Os meus cozinhados não dispensam este tempero, mas tenho de os abrir e retirar aquele fiozinho do centro que, quando semeado, dá origem às folhas. Não sei que alhos são estes que vendem nos estabelecimentos comerciais! De vez em quando, substituo-os por folhinhas verdes, picadas finamente, de alhos que semeio nos meus vasos e lá crescem.

O interior dos dentes de alho, quando abertos ou esmagados, cheiram a mofo. Acreditem que é verdade. Este mau cheiro sobrepõe-se ao cheiro intenso característico dos alhos. Costumo comprar os que estão identificados como sendo produzidos em Portugal e, na sua falta, opto pelos espanhóis. Mas estou ciente que estou a ser enganada, pois mesmo quando as etiquetas anunciam: “produzidos em Portugal” lá está, quase sempre, o cheiro a bafio. Acredito que aquele odor é adquirido em viagens, de muito tempo, em contentores fechados sem qualquer arejamento.

Os alhos vêm lá do fim do mundo. Então sejam bem vindos os alhos da ilha Graciosa, nos Açores, que, um dia destes,  se exibiram em festival. Um dos participantes descreveu-os assim: “Os nossos alhos são limpinhos, redondinhos, têm pouco acídulo e o sabor de boca final é muitíssimo bom”. “O Governo pode avançar com a certificação de produto da reserva da biosfera, cedendo-lhes o uso do respetivo símbolo”, acrescentou outro participante.

Eu acredito nestes produtores. Eu quero destes alhos. Onde os posso encontrar? Talvez na Casa dos Açores, em Lisboa.

 

 

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