Portugal levou 3000 livros de autores portugueses à Feira de Guadalajara

INCAUTOS

Está a decorrer a Feira do Livro de Guadalajara, no México. Portugal é o país convidado neste certame  internacional, que abriu no passado sábado e fecha no próximo domingo.

 Apetece-me dizer, desde já, que o país tem 129,2 milhões de habitantes (dados de 2017), a cidade de Guadalajara 1,495 milhões (dados de 2010), e que Portugal, na livraria do seu pavilhão, colocou 3000 livros de escritores portugueses.

Daqueles já venderam 1500. De alguns autores já não há livros. Agora dizem os responsáveis portugueses que vão esgotar e que não têm possibilidade de repor os stoks. Perceberam, agora, que aquilo são “massas de gente”.

Não conseguem repor os stoks? Claro que não conseguem. Quando organizaram a ida à Feira, com Portugal na moda e país convidado, devem ter pensado: “levamos 3000 livros de autores portugueses. Serão poucos? Não são, mas se forem, damos aqui um saltinho num instante”. O México é logo ali.

Nota: já pensaram na Mala Diplomática? Claro que não.

De Portugal ao México e do México a Portugal
Imagem: Wikipédia

Guadalajara…deixem-me passear

INCONGRUÊNCIAS

 

Uma viagem de 24 horas de Portugal ao México? O regresso é mais rápido?

Em Guadalajara, no México. Mal refeito de uma viagem de doidos. Soterrado por resmas de trabalhos, vou esbracejar e  fugir daqui por uma horas. Não me aconselham a fuga? Ah pois não! Mas eu não aceito conselhos desses. Vou tirar umas horas e perder-me nesta cidade.

Aqui nasceu a música marriachi e aqui quero usufruir dela.  Não imaginam como me vou embrenhar nesta cidade. Tequilha? essa não. A bebida não me é aconselhada e a cidade está um pouco longe. Fico por aqui, em Guadalajara.

Volto à estiva, mas  amanhã visito o Mercado da Liberdade. Irei percorrer todos os seus recantos, ouvir a música falada dos mexicanos, sentir os aromas misturados, encantar-me com a diversidade das cores, saborear o que me parecer gostoso. E depois? depois volto.

 

 

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