Herói até a defender os carcereiros

Ensinamentos

 

Por vezes recordamos os heróis. Hoje lembrei-me de Nelson Mandela (1918-2013) e de uma história que ouvi no programa Olhar o Mundo (RTP3).

Como todos sabemos, Nelson Mandela, antes de se tornar presidente da África do Sul (1994 a 1999) lutou contra o apartheid, por isso, foi julgado e mantido preso durante 27 anos, quando já era um advogado bem-sucedido.

A prisão situava-se numa ilha. Os guardas prisionais chegavam e partiam de barco. As carreiras eram poucas, por vezes, ou porque o mar não estava de feição ou porque os motores tinham avarias, chegavam atrasados.

Quando aconteciam os contratempos, sem que os homens tivessem qualquer culpa, os superiores hierárquicos levantavam-lhes processos disciplinares e eles enfrentavam sérios problemas. Então, Nelson Mandela, constituía-se seu advogado. Defendia os carcereiros.

Nelson Mandela, foi libertado em 1990. Em 1993 foi Prémio Nobel da Paz (com Frederich De Klerk). Em 1994 foi eleito presidente da República da África do Sul.

Negociaram e o Prémio Nobel da Paz vem a caminho

O MUNDO

 

Eles negociaram e chegaram a um acordo. A Macedónia vai passar a designar-se “República da Macedónia do Norte”. Agora, os protagonistas, os primeiros-ministros grego e macedónio, estão nomeados para o Prémio Nobel da Paz.

O que acordaram ainda vai passar pelos parlamentos dos dois países, mas o caminho está quase todo percorrido. 80 dos 120 deputados macedónios já disseram, há algum tempo, sim à adopção de “República da Macedónia do Norte” para designar o país.

Antes, no dia 30 de setembro, a Macedónia foi a votos. O país referendou a possibilidade de alteração do nome do país para “República da Macedónia do Norte”. A maioria dos votantes disse sim, mas a afluência às urnas foi curta e resultado da votação não foi válido.

O diferendo que tem sido mantido entre os dois países parece estar próximo do fim. O sobressalto em que a Grécia vivia, por receios de reivindicações de território da região grega da Macedónia, está apaziguado e os negociadores podem vir a ganhar o Prémio Nobel da Paz.

 

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