Vale de Santiago – aconteceram aqui desumanidades

INTERPRETANDO FOTOS

 

Uma rua de Vale de Santiago (Odemira)504
Imagem: Desobrigado

Onde estão as pessoas de Vale de Santiago? As ruas estão quase desertas. Refugiam-se do Sol. É um domingo de  agosto e, por aqui, o verão é abrasador. Logo, à tardinha, juntam-se na rua. As histórias que ontem foram contadas oferecem hoje novos capítulos.

Mora por aqui um velhote que reclama, quase sempre, a atenção dos seus conterrâneos. Ele quer, principalmente, que os mais jovens o ouçam, que fixem o que ele conta e que não deixem esquecer coisas que homens bons fizeram e as desumanidades cometidas por outros homens.

Ontem ele falou sobre um  homem valente e solidário que viveu aqui nas redondezas. Um homem abastado. Um dia os trabalhadores dos montes,  da aldeia e da vila levantaram-se contra as injustiças. Vieram as “forças da ordem”. Fizeram ouvir as botas cardadas. Arrastaram pessoas para as prisões. Alguns homens  entrincheiraram-se num monte. O homem abastado foi intermediário na rendição. As contrapartidas oferecidas  não foram respeitadas. Os homens do levantamento foram aniquilados e o homem bom vingou-se.

Uma rua de Vale de Santiago (Odemira)
Imagem: Desobrigado

 

 

Subida dos nascimentos: sol de pouca dura

Hoje apeteceu-me voltar às estatísticas e lá encontrei, como sempre, motivos de regozijo mas também de preocupação.

Deixem-me dizer que no que toca a satisfação, ela fundamenta-se na inversão da tendência de descida da natalidade em Portugal, embora tenha sido sol de pouca dura. No ano de 2017  voltou a haver descida comparando com o ano de 2016 (gráfico abaixo) mas, mesmo assim, o número de nascimentos ainda foi superior ao do primeiro ano em que se inverteu a descida (2015).

A análise às estatísticos dos nascimentos levou-me a olhar um pouco mais para os números que lhes estão associados. A mortalidade infantil está ali no separador seguinte. Se fizermos uma leitura rápida dizemos que esta é baixa no nosso país. Os números que encontrei dizem-me que ainda é preocupante em Portugal. É a minha interpretação. A média de 2,6 mortos por mil nascimentos faz-se com números baixos e, também, com números  altos, mesmo muito altos.  Um dia destes volto a este assunto.

 

Nascimentos
Imagem: Desobrigado Fonte dos dados estatísticos: INE, estatísticas da população

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