Os 27 disseram SIM

Uma boa notícia para a Ucrânia. Oxalá retraia os invasores do país de Zelensky.

Vi há pouco na LUSA que os 27 países da União Europeia foram unânimes ao atribuir à Ucrânia o estatuto de país candidato à integração. Não é muito, mas dão mais uma vez, a Putin, um sinal de apoio a um país que ele está a arrasar.

Imagem: Agência LUSA

Já nem a morte os assusta

Os portugueses parecem alheadas de uma doença que está a matar pessoas às centenas todos os dias. Como tanto mudou na perceção do perigo. Há menos de um ano, quando ocorriam duas os três mortes soavam todos os alarmes. Que mais terá de ser feito para que as regras sejam respeitadas.

Mais 150 mortos, mais 150 mortos, mais 150 mortos, mais 150 mortos, mais 150 mortos por Covid-19. O som destes números diários devia matraquear as consciências, tanto daqueles que infringem as regras como daqueles que as estabelecem.

O Primeiro-Ministro foi anunciando, aos poucos, que íamos entrar em confinamento (ia ouvir os partidos políticos, ia ouvir os cientistas e mais isto e mais aquilo…) e ontem decretou maior limitação à liberdade de movimentos das pessoas. Neste intervalo de tempo quantas pessoas mais terão sido infetadas pelo SarsCov2? Muitas já terão testado positivo. Enquanto isso, quantas assintomáticas terão andado por aí a espalhar o vírus. Senhor Primeiro-Ministro, senhor Presidente da República, senhores líderes partidários, estou furiosa com todos, já que todos concordaram em aligeirar as medidas restritivas na quadra natalícia. 

O Primeiro-Ministro, na comunicação de ontem, mostrou-se agastado com a indiferença que reina entre os portugueses em relação às mortes que têm ocorrido em Portugal. Neste campo, estamos de acordo, perdem-se 150 vidas todos os dias, quando, muitas delas, podiam e deviam ser poupadas. Enquanto a Comunicação Social vai contribuindo para a banalização, noticiando com tamanha ligeireza que até parece que as pessoas já nem querem saber.

É verdade. Estou furiosa com os políticos portugueses e com as pessoas que não cumprem as regras sanitárias. Ainda estou mais irritada porque já se começa a noticiar, de “raspão”, como ouvi ontem a ministra da Saúde dizer, no seguimento da reunião com os seus pares da União Europeia, que as vacinas que deviam chegar até ao fim do primeiro trimestre estão atrasadas. Isto fez-me lembrar a compra dos ventiladores, com exigência de pré-pagamento e que foram entregues como todos nos recordamos.

União Europeia multe-nos! Importamos lixo para a porta dos portugueses!

ERRÂNCIAS

A União Europeia (EU) moveu uma ação, a Portugal, no Tribunal de Justiça, porque não foram reduzidos os impostos sobre os carros velhos importados dos outros Estados-Membros. Ao mesmo tempo, ameaça com multas porque não são cumpridas as leis da EU sobre a qualidade do ar.

As duas ações não serão contraditórias? Ora veja-se, se se importam carros velhos (os impostos baixos são incentivos às importações), mais carros poluentes circularão nas estradas portuguesas e menor será a qualidade do ar. Não é verdade?

Sabe-se que aplicar impostos sem redução sobre os carros usados importados é incompatível com os Tratados da EU (os internos são mais baixos). Mas porque não se ajustam os Tratados? Só as leis fundamentais dos países podem sofrer alterações? Precisamos ou não de prevenir que o clima se altere drasticamente?

Já agora, apelo à UE que aplique mais uma multa ao país e a quem importa lixo e depois o deposita aos pés da população portuguesa. Possivelmente tem de legislar, mas faça-o se faz favor. Os portugueses têm direito a viver livres do lixo dos outros países.

Escondida no seu vistoso blazer

EM APERTOS

 

Voz sumida. Vergada sob o peso do Acordo. Escondida no seu vistoso blazer ela aguenta mais uma pesada derrota. A anuência às imposições da União Europeia desuniu os seus pares e a oposição.

Segue-se, Theresa,  uma carga de trabalhos para descalçar a bota que o seu antecessor lhe ofereceu, quando verificou que os seus cálculos estavam errados.

E agora, Theresa?

 

Theresa May - outra derrota
Imagem: O Mundo

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