Hoje, quando acordei, o inverno batia-me à porta. Pedia licença para entrar. Não lhe dei permissão.
Desculpa, já não entras, ainda lhe disse, o mês de maio está na fila e eu tenho as minhas preferências.
O inverno fez carranca e lançou raios. Continuou irado e arremessou vento, chuva e granizo contra as janelas e as portas. Que estremecimento!
Eu voltei às pantufas e aos livros. Pode continuar a bater.

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