No dia Mundial dos Oceanos há responsáveis políticos a declarar a sua preocupação com o mal que a todos tem sido infligido.
O plástico começou a ficar visível a olho nu. Já não é preciso mergulhar para se saber que está por todo o lado. O ministro do Ambiente lembra que a poluição dos mares é um perigo para todas as espécies, até para as pessoas.
Deve ser mesmo uma preocupação. Cresceram ilhas de plástico nos oceanos. Às praias portuguesas também chegam plásticos vindos nem sabemos de onde. Há um responsável político da área do ambiente que se declara preocupado. Pensa-se em aplicar taxas, daqui a uns dois ou três anos. Previamente vai ser tudo objeto de estudo, depois remediaremos algumas situações. Tenhamos fé.
Entretanto, façamos uns furos na Costa Vicentina, procuremos petróleo. Se ele jorrar, se ele entornar e encharcar os areais, se lacrar as águas dos oceanos, se as aves ficarem presas no crude, se os peixes não tiverem oxigénio, se as pessoas respirarem hidrocarbonetos, se, em suma, provocarmos doenças e morte, então, depois, remediaremos.

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