Tão simples. Ele está feliz porque está vivo. Um imigrante afegão na Hungria

 

Ele vive na Hungria e não tem a vida facilitada naquele país que desgosta de migrantes e de refugiados. A ele agrada-lhe viver lá. Ele é feliz simplesmente porque está vivo. Veio daquele país da Ásia, que tem fronteiras com o Irão, o Turquemenistão, o Uzbequistão, o Tajiquistão, a China e o Paquistão. Lá onde impera a desumanidade sobre as crianças, sobre as mulheres e sobre os homens. Onde o IDH é de 0,498 (baixo, 2017) e grassa a miséria. Onde os estudantes levaram os talibãs ao poder, de onde foram retirados por um país estrangeiro. Onde a ONU tenta ajudar a repor a paz. De onde chegam notícias de chacinas com tanta frequência que já se sente vergonha da indiferença que vai reinando.

Vi-o no programa Europa Minha da RTP. Ele contou que viajava num transporte público sentado, como ele estavam sentadas muitas outras pessoas, quando entrou uma senhora de idade, os húngaros mantiveram-se indiferentes e ele levantou-se para a senhora se sentar. Ela em vez de lhe agradecer disse-lhe ainda bem que se levantou, este não é o seu país, devia voltar para lá. Ela nem imagina como é o dia-a-dia daquela gente.

O homem dizia, quando contou a história, mas porque disse ela aquilo? Só eu me levantei, os outros mantiveram-se sentados e eram compatriotas dela. Foi neste seguimento que a jornalista lhe perguntou se era feliz ali, ao que ele respondeu que se tivesse ficado no Afeganistão hoje provavelmente estaria morto, por isso, sim era feliz por estar vivo.

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Afeganist%C3%A3o, para se saber mais um pouco porque saem as pessoas que podem deste país.

 

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