CRÓNICAS DE ÁRVORES
Umas arvorezinhas substituíram umas outras enormes que cresceram neste jardim e foram derrubadas. Apetece-me dizer-lhes que se mantenham pequenas e sem graça, pode ser que assim as serras fiquem longe.
Lembram-se daqueles toros de madeira que pareciam chorar lágrimas vermelhas? Que eram partes das árvores que foram despedaçadas, cortadas aos bocados e as suas raízes foram puxadas lá das profundezas da terra e estalaram, estalaram até se quebrarem pelos elos mais fracos. Depois vieram os camiões e levaram os bocados quem sabe lá para onde.
O Jardim foi recriado. O espaço ficou mais bonito? A esta pergunta não sei responder. Mas parece-me que podiam ter poupados as árvores.
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