As famílias ajudam-se, Fátima despede

PORTUGAL

Acabo de ler na Lusa a notícia que já tinha ouvido “sequinha” nas televisões. Parece inócua porque só ouviram a representante do Santuário de Fátima, Carmo Rodeia, mas uns cinquenta trabalhadores, que não tiveram voz, podem ir para o desemprego. Antes de mais, deixem-me colocar já esta informação. Os trabalhadores devem informar-se das condições que têm de preencher para terem direito a receber prestações de desemprego. Julgo ter lido ou ouvido que os convidaram a refletir sobre saírem por sua “livre vontade”.

As famílias em tempos de crise sobrevivem com as economias que foram amealhando sempre que os rendimentos excediam o valor das despesas. Quando não têm rendimentos sobrantes recorrem a empréstimos da Banca. Quando a Banca não empresta recorrem às ajudas da família. Quando a família não pode socorrê-las viram-se para o Estado. Vão sobrevivendo, muitas vezes com dificuldades infinitas, mas não põem os seus na rua porque os rendimentos diminuíram, nem mesmo quando faltam de todo.

Imaginava que o Santuário de Fátima tivesse um procedimento assim à imagem do que fazem as famílias. Julgava que se os rendimentos lhe descessem acomodasse as despesas com o pessoal no pé-de-meia. Pelos vistos não é assim. Parece que não existem receitas sobrantes que possam manter cinquenta das trezentas e oito pessoas que ali prestam serviço. A surpresa foi imensa quando percebi que, para o Santuário de Fátima, como para qualquer empregador, reestruturar é sinónimo de despedir trabalhadores.

Quem vai valer a estas pessoas que vão ficar desempregadas? Deus queira que a Segurança Social tenha registos das suas contribuições e que, pelos menos, elas obtenham a Declaração de Situação de Desemprego nos termos requeridos pelo respetivo regime jurídico. Claro que se não tiverem direito a prestações de desemprego vamos ver e ouvir a Segurança Social ser chamada para a praça pública.

Acabo de ler na Lusa a notícia que já tinha ouvido “sequinha” nas televisões. Parece inócua porque só ouviram a representante do Santuário, Carmo Rodeia, mas uns cinquenta trabalhadores que não tiveram voz, podem ir para o desemprego. Deixem-me colocar já esta informação. Os trabalhadores devem informar-se das condições que devem preencher para terem direito a prestações de desemprego. Julgo ter lido ou ouvido que os convidaram a refletir sobre saírem por sua “livre vontade”.

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