Dos poucos aos muitos livros

Houve tempo em que tinha poucos livros para ler. Os que eram meus ainda eram menos. A livraria chegava à minha casa, dentro de um grande saco, às costas de um velhote que conhecíamos por tio Alexandre, que vendia algumas pequenas obras e oferecia outras. Saber ganhar dinheiro não era o seu forte.

Hoje tenho muitos, muitos livros. Já vou deixando alguns para trás, compro para ler mas, por vezes, abandono alguns. Não é um abandono definitivo, conto sempre voltar à sua leitura, mas alguns vão ficando esquecidos e outros ganham a minha atenção.

Hoje tenho aqui ao meu lado um livro de viagens de Paul Theroux, chamado O último Combóio para a Zona Verde, mas o escritor está um pouco triste, sente-se velho vai escrevendo sobre isso. Parece-me deprimido. Não conto deixa-lo para trás. Eu gosto muito deste escritor, tenho lido a maior parte daquilo que ele tem escrito, desde que descobri o seu O Velho Expresso da Patagónia. Antes dele não gostava de livros de viagens.

 

 

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