O analfabetismo em Portugal continua a apresentar números impressionantes. Os governantes portugueses não podem fazer alguma coisa por estas pessoas?
É verdade que os últimos dados conhecidos foram recolhidos nos censos à população em 2011. Mas, tristemente, hoje não devem ser muito diferentes.
População portuguesa | Analfabetos | ||||
Ano
2011 |
H/M | H | M | H (3,51%) | M (6,77%) |
10.562.178 | 5.046.600 | 5.515.578 | 177.136 | 373.405 |
Fonte dos dados estatísticos: INE (2017).
Ora vejam lá, em 2011, a população portuguesa era de 10.562.178. Sendo que 5.046.600 eram homens e 5.515.578 eram mulheres. Neste mesmo ano, 3,51% dos homens e 6,77% das mulheres eram analfabetos.
Ora vejam bem, no ano de 2011, existiam 177.136 homens e 373.405 mulheres que não sabiam ler nem escrever.
Já agora indico que o Instituto Nacional de Estatística (INE) explica assim o analfabetismo “… tendo como referência a idade a partir da qual um individuo que acompanhe o percurso normal do sistema de ensino deve saber ler e escrever. Considerou-se que essa idade correspondia aos 10 anos, equivalente à conclusão do ensino básico primário …”.
Resumindo, para que as pessoas vejam claramente, o INE considera que deve saber ler e escrever quem tem 10 anos ou mais. Portanto aqueles que não sabem ler nem escrever, mas que têm menos de 10 anos não contam para o número de analfabetos.
Então, mesmo para finalizar. Em 2011, em Portugal, 550.541 pessoas, com 10 anos ou mais, não sabiam ler nem escrever. Triste, mesmo triste.
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