O MUNDO
O reino de Tonga surgiu no livro que estou a ler. Mais um de Paul Theroux. Nesta obra o escritor fala de uma viagem que fez pelo Sul do seu país, os Estados Unidos da América, onde foi surpreendido pelas péssimas condições de vida dos seus compatriotas, que ele chega a comparar aos países de África que ele percorreu demoradamente. Digo-vos que é bem interessante.
Neste livro, Paul Theroux, escreve sobre o uso de algumas palavras por segregados e segregadores, que ainda hoje são proibidas para os últimos e que os outros usam como sendo só suas. Um direito de propriedade só deles.
A propósito do uso de algumas palavras, o escritor conta que, no reino de Tonga, os cidadãos comuns estão proibidos de falar usando termos das pessoas de alta estirpe. Não duvido do escritor, mas fui saber um pouco mais sobre esta proibição absurda.
O que encontrei sobre os tonganeses: têm um analfabetismo de 0,8%; o Índice de Desenvolvimento Humano é de 0,726 (IDH-elevado); a terra pertence toda à Coroa e é administrada pelos nobres; “todos os homens, quando atingem 16 anos, têm o direito de alugar, por uma pequena taxa e para a vida, 8 1/4 acres (3,4 hectares) de terra arável, mais uma cota pequena na cidade para sua casa (in:https://www.portalsaofrancisco.com.br/turismo/tonga)”.
Talvez em alguns destes factos e nos antigos tabus resida o fundamento para aquelas proibições.
Debrucei-me um pouco mais sobre este país e perdi-me nos encantos deste arquipélago da Polinésia, no centro-sul da Oceania. Tonga é um reino que se tornou independente do Reino Unido em 1970. Tem 748 km2. A divisão administrativa é composta por três conjuntos de ilhas. Tem 112 000 habitantes (estimativa de 2018. Em 1960 eram 50 000). Os nacionais são designados por tongaleses. Os idiomas são o tongalês e o inglês. Tem fronteiras a norte com o território Frances de Wallis e Samoa, a nordeste com Samoa Americana, a leste com territórios da Nova Zelândia, a oeste com Fiji e ao sul com Kermadec.
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