VIVENDO E APRENDENDO
Ela disse: “Lá em casa não usamos mais louça descartável”. Mete os pés ao caminho e vai comprar pratos e tigelas verdadeiros. Começa bem. Vai haver um jantar grande lá em casa.
Entra numa grande superfície comercial. Dá meia volta e lá está, bem à vista, a louça em grandes caixas. Eles sabem aproveitar as novas preocupações das pessoas, pensa ela. Puxa um carro de compras. Está com muita pressa. Conta 30 pratos e 30 tigelas. Segue para as caixas de autopagamento.
Começa a registar. Passa o primeiro prato (são 30 do mesmo preço) procura o sinal de multiplicar. Não o encontra. Chama um funcionário que lhe diz: “Ah! Isso não é possível, tem de passar uma peça de cada vez”.
Ela tinha pressa? Teve de registar 30 pratos e, depois, 30 tigelas, um artigo de cada vez. A mão-de-obra para eles é cara. Multiplicar para registar artigos de igual valor é só para as operadoras da loja.
Quem manda contribuir para o desemprego!
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