Vou manter aqui, aqui neste meu sítio, uma rubrica que designo “as minhas pessoas”. São as minhas pessoas porque gosto delas. Essas pessoas conheço-as dos meios de comunicação social, dos livros, do cinema, do futebol, da política, de estarem ao meu lado.
Vou escrever sobre pessoas das quais gosto. Vou escrever sobre pessoas que conseguem fazer parte de um grupo de portugueses de excelência. Vou escrever sobre pessoas que subiram muitos degraus de uma escadaria alta, que chegaram ao topo sem empurrões de maior. Vou escrever sobre as minhas pessoas que não chegaram a qualquer topo, mas que são mesmo as minhas pessoas.
Vou começar pela moda. Vou começar pela moda portuguesa. Ou melhor, vou começar por um designer de moda (quase podia dizer da moda, mas dito assim parece que não gosto dele). Não é verdade que não gosto. É verdade que gosto mesmo. Gosto mesmo de Miguel Vieira.
Gosto da sua elegância e da elegância que incorpora nas suas roupas. Gosto do corte de mestre que descubro em cada uma das suas peças. Gosto dos seus tecidos. Gosto das suas cores, dos vermelhos e outros tons fortes que pontuam e se entrelaçam nas cores lisas que predominam.
Gosto das sua roupas em geral, mas gosto principalmente das roupas de homem. Gosto como ele gosta de vestir os homens. Também gosto dos seus sapatos.
Até gosto da palavra preferida de Miguel Vieira “abraços” (acabo de ler na Vogue de agosto, pena o artigo ser tão maçador).
É verdade que eu não sei se o Miguel Vieira subiu muitos degraus para chegar ao topo. Talvez ele tenha estado lá sempre.
Foto: Wikipédia (Miguel Vieira).
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